Um bebê de dois meses foi espancadoem um hospital infantil em Fortaleza na madrugada desta terça-feira (29). A principal suspeita é a própria mãe da criança, segundo depoimento de testemunha. A agressão ocorreu no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) . De acordo com a motorista Thais Silva, uma das mães presenciou a cena no quarto e chamou uma enfermeira. Esta comunicou o fato à assistente social, “que não teve nenhuma atitude”. No dia seguinte, quando foi tomar o café, a testemunha contou para as outras mães o que havia ocorrido.
“Soube que ela (agressora) jogou o bebê no chão do banheiro e o chamava de condenado, amaldiçoado e vagabundo. Ela xingava muito e gritava com a criança”. Silva conta que, segundo a testemunha, a mãe responsabilizava o filho pelo fim do casamento.
Revoltadas, um grupo de mães que acompanhava os filhos no hospital tentou agredir a suspeita. “Uma ainda chegou a bater nela, mas o hospital mandou se afastar ou chamaria o Conselho Tutelar”.
A polícia foi acionada, e viaturas do Ronda do Quarteirão foram ao local para investigar o caso. Entretanto, um dos policiais disse que nenhuma prisão poderia ser efetuada. Segundo ele, não havia testemunhas presenciais, apenas relatos.
A assessoria de imprensa do hospital informou por meio de nota que acompanha o caso e aguarda uma equipe de assistentes sociais de Barbalha, cidade de origem da família do bebê, localizada a a 525 km de Fortaleza.
A criança estava internada deste o último domingo (27) com diagnóstico de icterícia, popularmente conhecido como amarelão. Na segunda-feira ela foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com quadro de saúde grave, mas estável.
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