quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Professor é preso após criar perfis falsos de ex-namorada em sites


Um professor de informática de 40 anos foi preso nesta terça-feira (31), em Salvador, por suspeita de ameaçar, difamar e lançar um explosivo conhecido como “coquetel molotov” contra o carro da sua ex-namorada. De acordo com informações do delegado Charles Leão, do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meio Eletrônicos, o suspeito foi detido em seu trabalho, no bairro da Pituba, e estava inconformado com o fim do relacionamento, que durou cinco meses.

Segundo a polícia, o professor criou três perfis falsos em uma rede social e oito blogs utilizando o nome da ex-namorada, onde a apresentava como garota de programa. O namoro do casal terminou no mês de março deste ano. O suspeito publicou fotos da vítima ao lado de imagens pornográficas e disponibilizou o número do celular e telefone do trabalho dela.
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A polícia também afirma que o suspeito invadiu a conta de e-mail da ex-namorada e enviou mensagens para todos os seus contatos com a intenção de divulgar os blogs. O delegado caracterizou como “implacável” a tentativa do suspeito em desmoralizar a vítima.

Diante do constrangimento e das constantes ligações para o seu local de trabalho, realizadas por homens interessados nos falsos perfis, a vítima teve que deixar o emprego e se mudar para o município de Livramento de Nossa Senhora, a 717 km de Salvador, onde mora a família.

Apesar da distância, o suspeito continuou perseguindo a ex-namorada e, no dia 21 de julho deste ano, enviou uma mensagem de texto afirmando que iria atear fogo no veículo dela. Segundo a polícia, ele lançou um "coquetel molotov" no veículo da vítima, que estava estacionado na garagem da sua residência.

Ao ser preso, a polícia apreendeu cinco chips para celular e dois smartphones (celulares) que foram encaminhados para perícia. Os computadores da escola em que trabalhava também serão periciados. A polícia também informou que, em 1994, o suspeito foi expulso da Policia Militar depois de atirar, durante uma briga, no filho de um sargento da corporação. O suspeito foi autuado por ameaça, crime de explosão, falsidade ideológica e falsa identidade. O professor de informática ficará custodiado na carceragem da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), à disposição da Justiça.
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