segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ficou desempregado? Saiba como manter o orçamento de casa em dia


Com a crise ecônomica que afeta o Brasil o índice de desemprego aumenta. Quando um trabalhador é despedido de surpresa, surgem as preocupações com os gastos fixos e o orçamento de casa.

O UOL listou algumas dicas e ouviu especialistas para aconselharem as melhores medidas a serem tomadas.

Segundo especialistas, o ideal é manter uma reserva de emergência que cubra pelo menos seis meses de todos as despesas da família.

Os especialistas Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e da DSOP Educação Financeira; e de Valter Police, planejador financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, explicam:

1. Tenha conhecimento dos ganhos e gastos

Faça a estimativa de todos os gastos mensais, pequenos e grandes (lanches, transporte, lazer, comida, casa própria e outras prestações).

2. Faça uma limpeza financeira

Defina as prioridades e reduza ou elimine gastos com coisas não essenciais como TV a cabo, celular, baladas, restaurantes.

3. Reflita antes de tomar decisões financeiras

Os especialistas alertam que em tempos de crise, as consequências de decisões erradas são mais duras. "Quando o dinheiro está sobrando, mesmo que tropece, você consegue consertar sem se apertar muito. Mas, quando o dinheiro falta, isso não é mais possível", diz Police.

4. Evite "comprar despesas"

Quando compramos um almoço, comemos, pagamos e acabou a despesa. Mas há coisas que continuam gastando. Por exemplo: um pacote de telefonia celular ou TV por assinatura.

5. Evite pegar dinheiro emprestado

Além de não saber se terá dinheiro no futuro para pagar, os juros tendem a subir, alertam os especialistas.

6. Sempre guarde economias

Guarde fundo de garantia, seguro-desemprego e demais verbas recebidas, pois é preciso pagar as despesas mensais e investir em algum curso para retomar a carreira. Apenas gaste o dinheiro após estabelecer uma estratégia, ressalta Domingos.

7. Não use o FGTS para quitar dívidas

O recomendado é continuar pagando as prestações aos poucos, para não ficar sem dinheiro que cubra eventuais despesas no futuro.

8. Evite cartão de crédito e cheque especial

Os juros dos cartões de crédito, cheque especial ou cartão de lojas são muito altos. Se precisar de empréstimos, avalie outras linhas de crédito, como crédito pessoal ou refinanciamento de veículos, sugerem os especialistas.

9. Mude seu padrão de vida

Aceite que a situação financeira se alterou e procure não “viver de aparências”, pois isso pode levar ao superendividamento.

10. Busque fontes alternativas de ganhos

Os especialistas recomendam que, por mais distante que esteja de sua área de atuação, é hora de procurar um trabalho que garanta um mínimo de renda. Faça bicos, use a criatividade.

11. Renegocie dívidas

O ideal é procurar os credores, informar que perdeu o emprego e renegociar as dívidas buscando juros menores e prazos maiores de pagamento.

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