A vagarosa conexão de internet via telefonia móvel pode estar com os dias contados, mesmo que não tenha rendido um grande lucro ao caixa do governo. Isso porque a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou, ontem (30), o segundo leilão do 4G - tecnologia que permite uma maior velocidade para as conexões de internet móvel em todo país.
O governo arrecadou com o leilão R$ 5,85 bilhões – abaixo dos R$ 7,7 bilhões previstos caso todos os lotes fossem arrematados pelos valores mínimos. O dinheiro vai fazer falta na hora de fechar a meta dos R$ 80,8 bilhões do superávit primário, que consiste na economia feita para pagar juros da dívida pública e manter a trajetória da dívida em queda.
O primeiro dos seis lotes na faixa de 700 mega-hertz (MHz) foi arrematado pela operadora Claro, com uma proposta de R$ 1,947 bilhão. O valor apresentado pela empresa representa ágio de praticamente 1% ante os R$ 1,927 bilhão definido como preço mínimo da outorga para cada um dos três lotes nacionais.
O segundo lote ficou com a TIM, que ofereceu quase o mesmo valor da Claro. O terceiro lote foi arrematado pela Vivo, pelo lance mínimo, que chegou a R$ 1,927 bilhão. A operadora Algar arrematou um dos lotes regionais por R$ 29,567 milhões, R$ 7 mil acima do valor mínimo (R$ 29,560 milhões).
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