O governo da Bahia se antecipou e, para evitar desgastes em ano de eleição – como aconteceu em ano de disputa pela prefeitura, com os professores-, já apresenta um plano em resposta aos questionamentos da Polícia Militar da Bahia, que promete paralisação, caso não haja acordo. As novidades foram apresentadas durante coletiva, na manhã desta sexta-feira (11/04).
Em paralelo, uma reunião com a categoria acontece na Secretaria da Segurança Pública (SSP), para esmiuçar o projeto. O governador adiantou que novo processo de promoção de praças e oficiais, emancipação do Corpo de Bombeiros, Código de Ética, aposentadoria especial para as policiais militares femininas, criação de novas unidades na PM e no Corpo de Bombeiros. Um gasto de R$ 45 milhões a mais para os cofres estaduais.
“Eu creio que depois de sete, oito meses depois de negociação, ontem foi um dia histórico para a PM. Não estou dizendo que chegamos ao final, mas é muito significativo essas mudanças que estamos fazendo”, pondera. Em nota, a categoria disse que vai avaliar e não descarta, ainda, uma paralisação. Eles dizem que “a modernização debatida e apresentada pelas associações não foram atendidas”. Wagner rebate.
“É evidente que em ano eleitoral sempre acontece. Mas, eu tenho que respeitar a Lei da Responsabilidade Fiscal e, reitero, que não existe, em nenhum outro governo, progressão como eles tiveram nos últimos sete anos. Eu espero que mesmo querendo ganhar mais os soldados e bombeiros reconheçam isso”, balizou o governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário