O PT reforçou na segunda-feira, 8, a defesa pública do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo de suspeitas de ocultação de patrimônio e de receber favores de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. O presidente do partido, Rui Falcão, publicou artigo no qual acusa a oposição e setores "capturados pela direita" de tentarem o "linchamento político e moral" do petista. Ao mesmo tempo em que busca estabelecer uma reação, a cúpula petista avalia que o caso envolvendo o sítio em Atibaia (SP) é o que apresenta maior potencial de desgaste para o ex-presidente pela ausência de uma estratégia clara e definida de defesa.
Em caráter reservado um dirigente da sigla disse à reportagem que o entorno do ex-presidente Lula tratou sua defesa no caso do sítio de forma "amadora". Petistas reclamam, ainda, da ausência de uma versão consolidada para embasar o discurso da militância. A cúpula da legenda cobra de Lula que reforce sua defesa com uma equipe de advogados de peso, cuja a presença "intimide" o que chamam de "tentativa de linchamento". Recentemente, Lula contratou o criminalista Nilo Batista, ex-governador do Rio, para defendê-lo por sugestão do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), espécie de conselheiro informal do ex-presidente para assuntos jurídicos.
A avaliação recorrente é que a resposta ao episódio do tríplex do Guarujá, no litoral paulista, demorou para acontecer, mas no final foi eficiente e não deixou "pontas soltas".
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