terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dermatologista esclarece dúvidas sobre o uso contínuo da água salgada


Atendendo a pedido dos nossos leitores, a equipe do Radar Notícias entrou em contato com a dermatologista Dra. Hermínia Chaves, para esclarecer a população sobre possíveis malefícios que a água salobra pode trazer para a pele, unha e cabelos. Confira entrevista na íntegra:

– Quais os malefícios que a água salobra pode trazer para a pele? E como pode ser tratado?

Quando a pele entra em contato com a água salgada ocorre uma desidratação pois a molécula do sal tem capacidade de reter água do organismo e, consequentemente, remove a proteção natural que leva ao ressecamento da pele.

É fundamental manter a pele hidratada através do uso de cremes hidratantes, beber muita água e ter uma alimentação rica em frutas e legumes, a fim de evitar o desencadeamento de doenças ou piora de doenças já existentes.

– Com atual situação da água em Itabuna, há algum cuidado especial com o rosto?

Sim, a pele do rosto deve estar sempre bem hidratada e protegida da radiação solar para evitar os efeitos indesejados decorrentes da água salgada. O hidratante e o protetor solar para o rosto deve ser indicado de acordo com o tipo de pele: crianças, jovens, pele oleosa, pele seca, pele madura, cada uma tem sua peculiaridade. Além dos cuidados citados, existem bombinhas de águas hidratantes, cápsulas que ajudam a melhorar o aspecto do cabelo, pele e unhas.

– É possível que aconteça algum tipo de alergia nas unhas, nesse caso, o que fazer?

Não necessariamente “alergia” mas as unhas, assim como a pele, precisam estar sempre hidratadas. O ressecamento das unhas pode deixá-las quebradiças, opacas. Diante de qualquer alteração, deve-se passar em consulta com o médico dermatologista, especialista que cuida da saúde e da beleza da pele.

– A água salobra está destruindo os cabelos das itabunenses. Tem alguma dica para melhorar os danos que o cabelo sofre com o contato contínuo com a água salgada? 

O sal “suga” a água do cabelo e faz com que fiquem secos, opacos e quebradiços. A longo prazo, tornam-se ásperos, difíceis de pentear e com a textura desagrádavel.

O ideal é realmente enxaguar o cabelo com água mineral ou água doce, lavá-los pelo menos 3 vezes na semana, evitar o uso de químicas, secadores e chapinha, além de fazer uso dos produtos adequados a cada tipo de cabelo.

Dra Hermínia Chaves Pedro Barreto Cardoso, é médica Dermatologista – Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Contato: Clínica Semesp – Rua Antônio Muniz, 285, Pontalzinho – Itabuna – BA. Tel 3212-3200/3041-3831

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