segunda-feira, 15 de junho de 2015

Noiva do DF se diz 'viciada' após pegar 22 buquês: 'faço uma de goleira'

Depois de ouvir da então futura sogra que ela só iria se casar quando conseguisse pegar 12 buquês de noiva, a jornalista Manuela Castro, de Brasília, transformou o desafio em esporte. Aos 32 anos e se dizendo "viciada" na brincadeira, ela já contabilizou 22 arranjos, criou técnicas para amedrontar as adversárias e ficou conhecida entre os amigos como "pegadora oficial de buquês de casamento".
"Eu vou para os casamentos e as pessoas ficam esperando que eu pegue o buquê. Fiquei com a fama entre os meus amigos e todos os casamentos que vou tem a pressão e a cobrança", disse. "Eu nunca quero ser agressiva, mas às vezes é a forma de garantir que o buquê termine na minha mão."

O 22º buquê foi adquirido na madrugada do último sábado (13) após uma cerimônia em Belém, no Pará. Um vídeo feito pelo noivo de Manuela mostra a jornalista no chão com uma amiga disputando o arranjo da mão da mulher (veja vídeo acima). "Ela quis me provocar dizendo que eu não ia pegar. Ela fez de tudo para me atrapalhar, mas no final saí com o buquê e ela não ficou brava comigo", diz.


Para ganhar a "disputa", Manuela afirma que é capaz de tudo, até de arrancar o arranjo da mão da "ganhadora". Ela garante que a atitude nunca terminou com adversárias feridas.

"Nunca saiu ninguém sangrando, não. É só diversão, o foco é no buquê. Tenho o cuidado de não machucar, eu vou direto no buquê, não na pessoa. É agressividade com responsabilidade, tipo MMA."

Depois de participar de muitos casamentos ao longo dos anos, a "pegadora de buquês" criou técnicas para intimidar as concorrentes. "Eu percebi que a maior chance é na frente. Sempre crio uma área grande ao meu redor, faço uma de goleira, estico os braços e fico intimidando as outras", afirmou. "Todo mundo ri, acha engraçado e se desconcentra e daí eu saio na frente."

Manuela é noiva há sete meses e tem casamento marcado para maio de 2016. A meta é conseguir 25 buquês até lá. Ela diz que nunca pensou nos buquês como uma forma de "sorte para casar". "Eu não faço isso porque sou desesperada para casar. O problema não é casar, é que eu adoro pegar, adoro a disputa."

Como todos sempre riam e achavam a situação engraçada, o noivo de Manuela, o jornalista Roberto Fragoso, de 38 anos, decidiu começar a filmar as "batalhas". "Eu filmo e ela publica. Era uma coisa tão engraçada até para ela ver as caras que ela faz, porque ela fica parecendo uma goleira quando vai pegar o buquê."
Fragoso diz que foi alertado por ela sobre o "vício", logo que os dois começaram a namorar e se programaram para ir ao primeiro casamento juntos. Ele afirma que incentiva a noiva e que em muitas vezes também entra na brincadeira.

“É uma coisa dela, é uma brincadeira que ela curte muito. Dou o maior apoio. Ela faz pressão psicológica antes da cerimônia e eu começo a colocar pilha, fazer pressão também, dizendo para as meninas não disputarem com ela porque senão vão se machucar.”

O jornalista apoia a noiva, mas quer que ela abandone a prática depois de casada. “Ela tem que dar chance para as outras mulheres. Estou tentando convencê-la e disse a ela que depois que a gente casar todo aniversário de casamento vou mandar fazer um buquê para ela ficar satisfeita.”

Manuela considera a proposta tentadora, mas diz que ainda está pensando. “Acho que vou acabar aceitando e o jogo vai acabar, mas vou ficar chateada, vou sentir solidão tristeza, mas vou me comportar.”

Para o próprio casamento, ela conta que está preparando várias surpresas. “Já tenho várias ideias. Tenho que ver qual vou executar. Vou fazer diferente", diz.

"Quem sabe eu coloco um elástico no buquê do meu casamento, que daí quando eu jogar ele volta para mim, né?”, disse. “Tenho que pensar bastante porque talvez seja o último buquê que eu vá pegar.”

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