quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Funcionário de hospital é demitido após estuprar cega



Folha do Café


O técnico em enfermagem Francisco das Chagas Coutinho, de 47 anos, acusado de estuprar uma paciente cega na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Helena, localizado no fim da Asa Norte, área central de Brasília, foi demitido por justa causa assim que foi denunciado à polícia. A informação foi repassada pelo delegado responsável pelo caso, Waldek Fachinelli Cavalcante, da 2ª DP (Asa Norte), onde a ocorrência está registrada.

O acusado tem passagens por porte de drogas e aproveitou o momento em que a paciente estava sozinha para executar procedimentos médicos como de costume. No entanto, o delegado informou que, em seguida, o homem apalpou os seios e introduziu a mão na vagina da jovem, algo que não faz parte da conduta que ele deveria ter tomado.

— Ele estrapolou. Além de ser homem e ter ficado sozinho com ela, algo que ao
meu ver não poderia ter acontecido, foi além dos procedimentos médicos que deveria ter feito naquela situação.

A mulher, de 25 anos, estava internada para tratamento de uma forte crise de diabetes. Ela é conhecida dos funcionários do hospital porque passou por lá outras vezes para o mesmo tratamento. Assim que o técnico em enfermagem saiu do leito, a paciente contou a uma copeira o que havia ocorrido. O caso foi repassado para a direção do hospital que comunicou a família da moça. No mesmo dia, a polícia foi avisada sobre o fato.

Francisco das Chagas foi preso dentro do hospital enquanto trabalhava na parte da tarde e recolhido à carceragem do presídio da Papuda em São Sebastião, região administrativa do DF, na manhã desta quarta-feira (30).

Ele será indiciado por estupro de vulnerável devido as condições da vítima que além de ser cega não teve como se defender. Se condenado, ele poderá pegar até 15 anos de prisão.

Por meio de nota, o Hospital Santa Helena disse que está colaborando com as investigações da polícia e ressaltou que quando foi contratado, o técnico apresentou Certidão Criminal, que indicava a inexistência de antecedentes criminais, emitida em 16 de fevereiro de 2012.

O hospital informou que a paciente permanece internada, recebendo toda a assistência médica necessária.


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