R$ 1,90 para R$ 2,20.
De acordo com a prefeitura, o aumento foi autorizado depois de analisada a planilha de gastos da cooperativa que presta o serviço e também porque foi percebida uma "defasagem" em relação à tarifa cobrada na capital baiana, que desde junho, passou de R$ 2,50 para R$ 2,80.
O transporte público da cidade, segundo a prefeitura, é considerado complementar ao de Salvador. Há 128 ônibus, com serviço prestado por uma rede de cooperativas.
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Intervenção do MP
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) deu entrada no dia 11 de junho com uma Ação Civil Pública na tentativa de anular o reajuste tarifário de Salvador, contra a Prefeitura e o Sindicato de Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps), que gerenciam o sistema. O pedido não foi julgado pelo Tribunal de Justiça da Bahia até o momento.
O reajuste entrou em pauta depois que o Setpsencaminhou pedido para que o valor das passagens dos ônibus passasse para R$ 3,15, configurando 26% a mais em relação ao valor anterior. Os empresários alegaram "impacto" na planilha de custo de mão-de-obra por conta doreajuste salarial de 7,5% e de 4,09% nos tíquetes de refeição aos cobradores e motoristas, concedidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) no julgamento dos dissídios coletivos da categoria, que manteve greve por quatro dias.