O rapaz conta que o suspeito cobrou R$ 1.500 para liberar um inventário. A responsável pelo Cartório de Notas do 11º Ofício da Boca do Rio, a tabeliã Rita Pimentel, também foi ouvida.
"Com certeza, servidor ou servidores estavam facilitando essa empreitada dele. Um funcionário que facilitou a entrada dele no cartório para, inclusive, estar atendendo em salas, com acesso a armários, a documentos, que seriam documentos privativos dos funcionários", afirma o delegado responsável.
Em nota, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) informou que a corregedoria aguarda o recebimento dos depoimentos colhidos pela polícia para direcionar o posicionamento a ser adotado caso haja servidores públicos envolvidos na ação.
O órgão orienta que a população não se utilize serviços de terceiros que prometem agilizar o atendimento em cartórios extrajudiciais. Dúvidas e denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 071 2222.